Caros leitores, estando nós em tempos de mudança, embora o slogan apele que “vai ficar tudo bem”, o facto é que acrescentaria, “vai ficar tudo bem… diferente!”.
Depois de um período largo de incertezas e medos, marcando muito pela estagnação económica, avizinha-se adaptação controvérsia a realidade.
Como em qualquer situação, uma vez mais, “a viagem do herói” de J. Campbell, poderá ser aplicada ao momento.
Então, vale a pena fazer este exercício de reflexão e reconhecer agora a viagem do seu herói.
Enquanto a descrição de passos de Campbell, a viagem do herói começa com a audição e a aceitação de um “apelo”, as nossas experiências da vida real muitas vezes chamam-nos para a viagem do herói, apresentando-nos primeiro o desafio. Bons exemplos disto, foram os muitos heróis que surgiram com as catástrofes, que foram lançados na sua jornada por um confronto direto com o “demônio”. Estes tiveram que enfrentar o seu limiar e reconhecer o seu apelo dentro da situação em que estavam a enfrentar.
Também é frequente nas nossas próprias vidas se apresente o “apelo”, nomeadamente nas situações de crise, e lidar com qualquer tipo de crise é um tipo de viagem de heróis por si só.
Questões para explorar e preparar-se para qualquer situação de crise (jornada do seu próprio herói), que neste momento, certamente ajudará muitas pessoas:
1. Qual é o “desafio” que enfrenta atualmente? Qual é a situação em que se sente mais uma “vítima” do que um “herói?”
Reflita: “Se o X não existisse, a minha vida seria ótima.”
“X “É o” dragão “que o” herói “precisa transformar. [situação em que se está a confrontar com algum tipo de auto-negação ou mensagens de “patrocínio negativo”, seja de si em resposta a um desafio externo, ou de um outro significativo.]
2. Qual é a sua “fronteira/limite”? Qual é o território desconhecido, fora da sua zona de conforto, que ou a crise o está a forçar ou que deve entrar para lidar com a crise?
Exemplo atual: de que forma, toda esta retração de mercado o está a confrontar e a impedir de seguir os seus planos.
3. Perante o “demónio” que está a enfrentar e a fronteira/limite que deverá atravessar, qual é o seu “apelo” à ação” – o que está a ser chamado para fazer ou tornar-se?
Ás vezes é útil responder a esta pergunta sob a forma de um símbolo ou metáfora, por exemplo, “Estou a ser chamado a tornar-me numa águia / num guerreiro / num mágico mágico, etc.”)
4. Quais são os recursos que possui e quais os que precisa desenvolver de forma mais completa para enfrentar o desafio, atravessar a sua fronteira e cumprir o seu apelo?
Faça uma lista dos recurso que já têm e dos que necessita ter ou desenvolver para atingir a sua estabilização ou aproveitar a circunstância.
5. Quem são (ou serão) os seus “guardiões” para esses recursos?
Faça uma reflexão e identifique os seus “guardiões”. imagine onde estão localizados dentro de si, no seu panorama mental.
Um a um, coloque-se no lugar deles e através dos seus olhos a olhar para si. Que mensagem ou conselho tem cada guardião para si? Retorne à sua própria perspetiva e imagine-se a receber as mensagens.
Por fim, faça as devidas anotações e ponha em prática a aprendizagem deste exercício.
Confie no seu subconsciente. Ai encontra sempre uma imensidão de resposta que seguramente lhe dá uma direção.
Bem hajam!
MIGUEL FERREIRA
Consultor | Formador | Advanced Master, Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística
Licenciado em Psicopedagogia, Especializado em Psicologia Clínica e da Saúde.