Questionar-se se tem potencial para ser líder, implica sobretudo entender o significado concreto da palavra liderança, que vai além da função ou espírito de chefia.
No best seller “O Monge e o Executivo”, o autor James C. Hunter refere que liderança “é a habilidade de influenciar pessoas a trabalharem entusiasticamente, com vista a atingir os objetivos identificados como um bem comum”. Partindo desta perspetiva, em que a liderança é vista como uma habilidade, surge uma questão simples:
É possível aprender tal capacidade ou já nascemos com ela?
À luz da Programação Neurolinguística (PNL), a resposta para esta questão passa pela congruência, auto-liderança e inspiração: aspetos cruciais para que a liderança se desenvolva e efective. Mais do que coordenar planos e estratégias, o líder tem de ser motivador, sendo capaz de, através do exemplo, transformar os resultados e, consequentemente, inspirar os outros a seguir-lhe os passos. Nesta demanda de aperfeiçoamento devem-se considerar também outros aspetos e características complementares: ousadia, coragem, disciplina e determinação.
No mundo corporativo, onde há a exposição a uma enorme quantidade de informação, é fundamental manter o foco. Como a habilidade de organização, para captar e direcionar o conhecimento, influencia o grau de liderança, acredita-se que o autoconhecimento é essencial, pois permite perceber as competências e delinear estratégias mais eficazes. Depois deste percurso e amadurecimento, que leva ao autodomínio, é possível atrair a atenção da equipa, conduzindo-a de acordo com o plano elaborado e em função das necessidades do mercado.
De acordo com o exposto, a visão do líder como a personificação da perfeição é muito redutora. Acima de tudo, porque este é um ser humano limitado, capaz de se equivocar e cometer erros. Neste processo, o que sobressai são, portanto, os valores pessoais agregados à personalidade do “futuro” líder, a forma de ver e interpretar o mundo, de questionar e encontrar soluções, responsabilizando-se conscientemente pelas ações levadas a cabo – locus de controle interno.
Concluindo:
Não há uma receita exata para que alguém se transforme num líder, embora pareça que algumas pessoas têm mais facilidade na aquisição e desenvolvimento de algumas das características requisitadas.
Acredita-se que qualquer “pessoa já possui todos os recursos para atingir o que quer”, logo tem potencial para se tornar um líder, desde que esteja disposta a percorrer o caminho sinuoso que existe até que o objetivo seja devidamente alcançado.
O mundo necessita de líderes que inspirem e motivem os outros a alcançar as suas metas, tanto profissionais quanto pessoais. Não se espera perfeição do líder, mas antes credibilidade e força de vontade.
Bem hajam, boas lideranças!
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MIGUEL FERREIRA
Advanced Master, Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística
Psicopedagogo, Consultor Empresarial, Executive e Life Coach