“Somos o que pensamos. Tudo o que somos, surge com os nossos pensamentos, e com os nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo” (Buda)
Somos o que pensamos, os caminhos que fazemos como os nossos pensamentos, o leme que conduz o navio até ao seu destino desejado. O processo do pensar é constante e ininterrupto. Até quando meditamos, a mente não descansa completamente, nem se pensarmos numa folha em branco (processo que particularmente uso para início da meditação), a mente trabalha, pensa. Por isso enquadrei, desde muito tempo, que ler, devorar livros, é um descanso à mente, ela é guiada por pensamentos de outrem – veja bem: guiada, mas não comandada.
Tal como disse Buda, “somos o que pensamos” ou ainda Pessoa “Somos do tamanho de nossos sonhos”. Não precisamos ler livros de auto-ajuda, nem ir a sítios para moldar o nosso pensamento e condutas, nem tampouco mergulhar na filosofia ou ir a Psiquiatras, Psicólogos, e outros… Se eu escolho pensar no bem, eu sinto o bem; se escolho pensar no que me angustia, será isso que sentirei; se pensar na morte da bezerra, vou com certeza apenas esperar o enterro da coitadinha…
É claro que o aqui exposto não é a descoberta do tesouro, pois não estou a dizer nada de novo, não descobri coisa nenhuma, são frases e pensamentos por demais discutidos e tendo em cima deles, frases de efeito criadas e recriadas. Porém, esquecemo-nos disso com uma facilidade enorme, e quando damos por ela, lá estamos associados a algo desagradável e a criar emoções que nos dominam por completo, todo e qualquer raciocínio lógico, contudo tal como qualquer treino, estudo ou aprendizagem, também o domínio da mente poderá ser um objectivo a alcançar. Encontramos isto sobretudo no oriente, que em contraste com o ocidente, procuram melhorar a existência espiritual.
Nos tempos que correm, é pois fundamental, ajudarmo-nos a pensar de forma saudável, para que tenhamos condições emocionais para enfrentar todos os factores externos que de certa forma nos podem prejudicar a estabilidade.
“Penso, logo existo”… Nisto também Descartes estava certo. Existamos, da forma como gostaríamos de existir.