A PNL – Programação Neurolinguística pode ser definida de diversas maneiras: uma metodologia para a mudança, uma disciplina que explica o comportamento humano, uma técnica de comunicação, uma forma de terapia breve, uma filosofia de vida, entre outras.
A PNL, para além de ser tudo isto, é também um código de ética, pelo qual nos podemos guiar rumo à compreensão de nós mesmos e do outro, de forma a atingirmos mais equilíbrio na nossa vida e nos nossos relacionamentos.
De um modo geral a PNL assenta em alguns pressupostos que funcionam como os axiomas na matemática: não precisam ser demonstrados para poderem ser utilizados. Estes pressupostos são os pilares onde assenta toda a sua estrutura, sendo também os guias rumo à excelência pessoal.
Vejamos, então, seis desses pressupostos principais:
- O mapa não é o território. Os nossos mapas mentais do mundo não são o mundo, ou seja, os nossos pensamentos sobre as coisas, não são as coisas. Reagimos aos nossos mapas em vez de reagir diretamente ao mundo. Portanto, ao atualizarmos os nossos mapas mentais, mais facilmente conseguimos lidar com a realidade em si.
- Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem aprender a fazê-lo também. Muita gente pensa que certas coisas são impossíveis, sem nunca sequer ter tentado. Faça de conta que tudo é possível. Se existir um limite físico ou ambiental, o mundo da experiência mostrá-lo-á.
- É impossível NÃO se comunicar. Estamos sempre a fazê-lo: de forma verbal ou não verbal. As palavras são quase sempre a parte menos importante. Um suspiro, um sorriso ou um olhar também são formas de comunicação. Até os nossos pensamentos são formas de nos comunicarmos connosco, revelando-se aos outros pelos nossos olhos, tom de voz, atitudes e movimentos corporais. Se aprimorarmos os pensamentos, a comunicação melhora.
- Todo comportamento tem uma intenção positiva. Todos os comportamentos nocivos, prejudiciais ou mesmo impensados tiveram um propósito positivo originalmente. Gritar para ser reconhecido. Agredir para se defender. Esconder-se para se sentir seguro. Diante disto, é importante encarar a intenção positiva de todos os que nos rodeiam.
- As pessoas fazem sempre a melhor escolha possível/ disponível, dadas as circunstâncias. Cada um de nós tem a sua própria e única história, sendo a partir desta última que efetua as suas escolhas, até que outras novas e melhores sejam acrescentadas.
- Se o que estivermos a fazer não estiver a funcionar, façamos de outra maneira. Se fizemos sempre da mesma maneira, os resultados serão sempre muito semelhantes. Se queremos algo novo, então façamos algo novo, especialmente quando existem tantas alternativas disponíveis.
Em suma, PNL dá-nos mais e melhor compreensão e, com isso, mais paz de espírito para fazermos melhores escolhas: mentais, emocionais e comportamentais. Com a PNL podemos aumentar a nossa qualidade de vida.
Bem hajam e boas escolhas.
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MIGUEL FERREIRA
Advanced Master, Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística
Psicopedagogo, Consultor Empresarial, Executive e Life Coach