O segredo das empresas resilientes
Na natureza, diferentes espécies de árvores podem lidar de formas diferentes com a agressividade do vento. A palmeira, por exemplo, com rajadas de vento forte verga-se, e quando este amaina, volta à sua posição inicial. Já a sequóia, a árvore mais alta do planeta, não se mexe, nem sequer um bocadinho. O cipreste, por outro lado, com a continuidade do ambiente hostil reconfigura-se e adapta-se ao “novo” ambiente.
Todos nós temos diferentes formas de lidar com a adversidade, e essa forma pode mudar ao longo do tempo. Numa determinada situação já fomos “sequóias” e noutras “palmeiras”, e eventualmente, já fomos “ciprestes” em adaptação.
Não há formas certas ou erradas de se ser resiliente. Há formas que funcionam e que são ecológicas, isto é, que beneficiam (ou pelo menos não prejudicam) todo o “ecossistema” onde estamos inseridos.
O mesmo se passa com as empresas. A resiliência de uma empresa está diretamente relacionada com o comportamento humano de forma individual, quer ao nível das suas lideranças, como ao nível das suas equipas de uma forma geral.
Empresas resilientes sabem que tipo de “árvore” são, ou precisam de ser perante determinada crise. A característica mais espantosa que possuem é a sua enorme flexibilidade, que lhes permite atuar para continuar a gerar (bons) resultados. Mas como é isto possível?
Empresas resilientes percebem, vivem e enfrentam a crise de forma muito consciente e estratégica. Não enfiam a cabeça na areia ou tentam viver de glórias e sucessos passados. Aceitam a realidade e abraçam a mudança que vai levar à perenidade do negócio. Reinventam-se, diversificam-se e inovam.
Nas empresas resilientes vive-se uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua, num fervilhar de mentes despertas, inquietas e desejosas por fazer sempre melhor. Onde não há o julgamento do erro, mas a curiosidade e as lições que este nos proporciona.
Nas empresas resilientes, a resiliência é coletiva e não apenas dos líderes. O caldo cultural rico em resiliência tem vindo a ser cozinhado desde sempre, muito antes da crise se instalar.
Nas empresas resilientes, criam-se relações colaborativas com os vários stakeholders: acionistas, fornecedores, parceiros, colaboradores, clientes e comunidade. A rede de interajuda, numa perspetiva win-win, é trabalhada numa ótica de continuidade, e não apenas em momentos de “aflição”.
Nas equipas resilientes comunica-se de forma fluída, muito mais horizontal que vertical, e reconhece-se o poder da diversidade e até da ambiguidade de perfis no seu seio.
Nestas equipas, todos os sucessos são celebrados: os grandes e os pequenos, os coletivos e os individuais. A gratidão impera.
As empresas resilientes, feitas de equipas resilientes, são orientadas por um propósito, e querem acrescentar valor ao mundo. Quando isto é claro, todas as respostas surgem.
E a sua empresa, que tipo de árvore é?
Referências:
Webinar “Resilience in Times of Uncertainty: A Conversation with Toastmasters and the American Psychological Association” (24 março 2021)
The Resilient Enterprise: Overcoming Vulnerability for Competitive Advantage, by Yossi Sheffi (2005)
No mundo organizacional, muitas das empresas encontram-se numa luta constante para conseguirem sobreviver, especialmente em momentos de retração econômica. O empreendedor que se apoia na diferenciação poderá sobressair e fazer a sua empresa tornar-se numa referência no mercado.
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ALEXANDRA MENDES
Consultor | Formadora | Coach
Chunking Up, Programação Neurolinguística & Coaching para empresas