Uma das coisas que mais condiciona a nossa vida e as nossas decisões é o nosso instinto de sobrevivência, nomeadamente os nossos medos.
Segundo Napoleon Hill, no livro “Pense e fique rico”, existem seis medos básicos, que todos nós partilhamos, em maior ou menor proporção, independentemente do sítio onde vivemos ou da nossa cultura.
Medo da pobreza
Em tempos antigos, o homem dominava o seu semelhante pela força. Hoje, a noção de superioridade é feita pelo dinheiro, fazendo isto com que o ser humano tenha um medo enorme de ficar pobre e, por consequência, ser deixado para trás. É este aspeto que impulsiona muitas pessoas a quebrarem leis e princípios apenas para proteger o seu património. Este medo paralisa quando enfrentamos desafios que possam acarretar perda de dinheiro e/ou bens, e torna-nos mais pequenos perante pessoas que aparentem ser mais bem sucedidas financeiramente.
Medo da velhice
Este segundo medo básico tem duas vertentes: por um lado, a ideia de que a velhice será acompanhada pela pobreza, porque a desconfiança leva a que as pessoas tenham medo de perderem os seus bens para outras pessoas e, por outro, o facto de nos aproximar do fim da vida – e o medo dos conceitos de “depois da morte”, inferno e purgatório, até para os não-crentes.
Medo de problemas de saúde
Este medo também tem origem nas crenças que acompanham a velhice. Com a presença da doença e dos cuidados de saúde e de prevenção que estão a toda a hora ao nosso redor hoje em dia, as pessoas são constantemente lembradas de que as doenças existem e podem chegar até elas.
Medo da perda de amor
O medo de perder o amor de alguém, segundo Napoleon Hill, tem origem no facto dos homens desejarem “roubar” a mulher do próximo, mostrando a sua superioridade. Deste instinto nascem as desconfianças e o ciúme, que poderão levar a pessoa à loucura.
Medo da crítica
A crítica existe desde os primórdios da humanidade, seja associada à política ou à religião. Com este medo, muitas vezes deixamos de expressar a nossa opinião, de experimentar coisas novas, seguimos padrões impostos pela sociedade, com medo de sair da norma. “Basta um segundo para se fazer uma censura, mas aquele que a recebe pode levar a vida inteira para esquecê-la.”
Medo da morte
Este é o pior de todos os medos. As crenças religiosas são o motivo mais forte do medo da morte, que nos faz temer o desconhecido e a eventual existência de outros mundos. O medo da morte é como o medo do escuro, é avassalador.
É fundamental refletir sobre estes medos e perceber quais são os que mais o paralisam, para assim enfrentá-los e não deixar que se tornem fonte de pensamentos negativos, sendo estes últimos os principais causadores da falta de melhores resultados.
Deixo-vos uma frase de Mark Twain: “A coragem não é ausência de medo, é agir e persistir apesar do medo”.
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Bem hajam.
MIGUEL FERREIRA
Consultor | Formador | Advanced Master, Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística
Licenciado em Psicopedagogia, Especializado em Psicologia Clínica e da Saúde.