O cérebro humano é um órgão incrível que, através da concentração e memória, é capaz de coisas extraordinárias, sendo, no entanto, também altamente suscetível a distrações.
Quando está a trabalhar numa determinada tarefa, o cérebro muda constantemente o foco, sobretudo, entre o que está a fazer e o resto que precisa de ser processado. Isto não é necessariamente mau – é natural: ficamos inquietos, entediados e distraídos quando nos começamos a focar em algo.
A mente humana opera numa capacidade finita. A quantidade de foco que podemos dedicar a qualquer coisa, em qualquer momento, é limitada.
Assim que começamos a pensar em algo novo ou a tentar fazer algo diferente, a nossa mente começa a vaguear, tornando-se mais difícil, mas não impossível, fazer as coisas rapidamente. Quando estamos na fase da concretização, podemos ter a sensação de estarmos bloqueados. A nossa mente continua a divagar, as ideias não fluem e as distrações pairam em todo o lado. Sem esquecer a procrastinação.
Em muitas empresas e organizações, o alto desempenho exigido tende a aumentar os processos mentais que são necessários para processar os múltiplos afazeres em simultâneo. E qual o resultado? A sobrecarga que naturalmente nos irá impedir de manter o foco no objetivo principal. Encontramos isto em múltiplos sistemas privados e públicos.
Se estamos constantemente a pensar noutras coisas, tal significa que o nosso foco será finito. Se fazemos malabarismos com várias tarefas ao mesmo tempo, a nossa capacidade de concentração irá diminuir e o desgaste aumentará.
A privação do sono também não ajuda. Se não dormirmos o suficiente ao longo de uma semana, a nossa capacidade de concentração será bastante afetada.
“O foco é mais importante do que a genialidade.” – Greg McKeown
O foco é fundamental para a produtividade. Mas, o que é que acontece quando saturamos o cérebro? O foco torna-se difícil e seremos incapazes de executar um bom trabalho.
Então, como é que sabemos quando devemos parar de nos concentrar? A resposta está na quantidade de foco que poderemos acomodar de uma só vez. A boa notícia é que é possível melhorar a nossa capacidade de concentração. Como qualquer outra habilidade, a concentração pode ser melhorada com a prática. Tal como nos diz Og Mandino: “Os que avançam neste mundo, são os que se concentram apenas numa coisa de cada vez”.
Dominar qualquer habilidade requer prática e repetição. Se nos queremos tornar exímios em algo, a melhor forma para o fazer é colocarmos o nosso foco nisso. A chave é mesmo focarmo-nos em algo de cada vez e remover distrações externas antes de começar um trabalho importante. De salientar, contudo, que isto nem sempre funciona para a maioria das pessoas. De seguida, apresentamos três dicas que poderão ajudar a melhorar o foco:
- O melhor foco começa com a eliminação de “99,99% de tudo o que é barulhento”, argumenta Michael Saylor. Se estamos constantemente a ser interrompidos ou distraídos, é importante elaborar um inventário do tipo de distrações mais comuns, com o intuito de compreender o que mais nos distrai. É importante encontrar estratégias que permitam alterar as possibilidades que causam esse efeito. Como podemos controlar as interrupções ou distrações? Organizemo-nos para isso.
Atenção ao excesso de estimulação. Para efetivamente fazer as coisas sem falhas, devemos aprender a limitar as distrações externas, de modo que estas não tomem conta da nossa vida ou nos impeçam de alcançar os objetivos pretendidos. Como nos lembra Winston Churchill “Nunca chegaremos ao nosso destino se pararmos e mandarmos pedras a cada cão que latir”.
- É igualmente necessário agendar algum tempo de inatividade por dia – dar ao cérebro tempo suficiente para recarregar, entre as tarefas. Mesmo que sejam apenas 10 minutos de silêncio todos os dias, fará a diferença. Uma vez que tenhamos a mente limpa, será mais fácil manter o foco por períodos mais longos.
- Também podemos melhorar a nossa capacidade de concentração através da divisão de tarefas: em etapas mais pequenas, estabelecendo metas claras para cada passo ao longo do caminho. Neste percurso, é fácil perdermo-nos no momento. Assim, e para evitar esta situação, procuremos dividir as longas tarefas em empreendimentos mais curtos, com um ponto final específico, assim como com um objetivo que deverá ser alcançado após a materialização desses segmentos mais curtos.
Para aprender a melhorar o foco e outros hábitos mais efetivos, sugerimos que explore a Programação Neurolinguística (PNL).
Bem hajam e um extraordinário foco!
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MIGUEL FERREIRA
Consultor | Formador | Advanced Master, Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística
Psicopedagogo, Especializado em Psicologia Clínica e da Saúde | Executive e Life Coach
Membro fundador da APPNL – Associação Portuguesa de Programação Neurolinguística