Uma pequena raposa afastou-se da mãe e perdeu-se. Durante muitas horas, procurou o caminho de volta para a casa. Mas, quanto mais procurava, mais se afastava. Triste e cansada, encostou-se ao tronco de uma árvore para descansar um pouco. De repente, viu um tigre que se dirigia na sua direção.
– Que desgraça! – pensou ela, pondo-se de pé. – Se não pensar em alguma coisa, este tigre esfomeado vai comer-me.
Foi então que viu uns ossos no chão e lembrou-se de começar a mordê-los. Quando o tigre já estava muito próximo, começou a gritar:
– Mmmmm… Este tigre que acabei de comer estava delicioso!
O tigre parou! Morto de medo, deu meia-volta e afastou-se, pensando:
«Que raposa tão feroz! Por pouco não me comia a mim também.»
Acontece que, neste cenário, estava também um macaco atento e observador. Este, sedento de confusão, resolveu ir atrás do tigre para lhe contar como tinha sido enganado pela raposinha. O tigre, furioso, disse:
– Acha-se muito esperta… Vai pagar-mas!
A raposa ainda amaldiçoou o macaco traidor. Mas, como não tinha tempo a perder, imediatamente se pôs a pensar em alguma coisa. Caso contrário, não viveria para contar a história. Felizmente, teve uma ideia. Pôs-se de costas para o tigre, esperou até que ele a pudesse ouvir e começou a gritar, muito irritada:
– Que macaco tão preguiçoso! Há mais de uma hora que o mandei ir buscar outro tigre e ainda não voltou!
Bem hajam e bons argumentos!
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MIGUEL FERREIRA
Advanced Master, Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística
Psicopedagogo, Consultor Empresarial, Executive e Life Coach