Umas das temáticas do curso avançado Practitioner em PNL é o apresentar em público, gerando impacto e interesse na plateia. Seguem 10 dicas essências para esta habilidade.
Dica 1: Histórias breves ou metáforas.
Uma excelente forma de começar uma apresentação ou discurso é contar uma história ou uma metáfora. Esta estratégia possibilita criar uma experiência no ouvinte em que vivência um conteúdo que ativa o interesse. Assim, é
importante que ao contar a história evoque experiência sensoriais, onde os ouvintes possam ver, ouvir e sentir a história, ou seja, associá-los dentro da história, tal como um bom filme, onde os espectadores estão a viver toda a emoção. Em PNL chamamos a isto – associação, e isto faz realmente a diferença quando o objetivo é apresentar em público.
Dica 2: Usar linguagem de diversos sistemas de representação.
As pessoas usam os sistemas de representação (visual, auditivo e cinestésico) para processar e representar informações sobre o que está a acontecer à sua volta., e sabemos que algumas pessoas utilizam na maior parte do tempo um sistema de representação de preferência.
– Os visuais, são aquele tipo de pessoas que usam termos visuais: “Você é uma pessoa brilhante“;
– Os auditivos utilizam frases como “Eu não gostei do tom da conversa”;
– Os cinestésicos usam termos como: “Eu sinto que esta situação…”.
No contexto da Programação Neurolinguística, chamamos a isto de modalidades ou sistema de representação, quer dizer, o sistema pelo qual a pessoa representa a sua experiência interior.
Exemplos: Auditivo: ouvir, melodia, harmonia, toca um sino, soa como. Visual: olhar, ver, colorido, foco, brilhante, claro. Cinestésico: sensação, áspero, macio, liso. Olfativo / Gustativo (cheiro e gosto): doce, aroma, picante.
Ao apresentar em público utilize e flexibilize a sua comunicação, utilize palavras especificamente escolhidas para evocar uma experiência sensorial.
Dica 3: Ancoragem.
A âncoragem é a criação de um estímulo-resposta, que foi o que constatou o cientista russo Pavlov, pela experiência efetuada com os cães, que ao alimenta-los, mostrando um bife e tocava um sino em simultâneo. Depois de várias repetições, os cães foram condicionados, pelo que a certa altura, ele apenas tocava um sino e os cães automaticamente salivavam.
Assim, uma das estratégias será ancorar a experiência de palco, associando experiência positivas de tranquilidade, confiança e eloquência, projetando mentalmente no futuro a forma como nos queremos sentir perante situações de apresentar em público.
Naturalmente, que falamos de ancoras bem formuladas que evocam experiências com intensidade associada a um estimulo concreto e único.
Dica 4: Gestos Positivos e Negativos.
Quando fala sobre algo negativo aponte longe de si mesmo e do público, quando fala sobre algo positivo aponte para si ou para o público.
Dica 5: Gestos para se conectar.
Quando está a falar, use os gestos com as suas mãos sobre o que está a dizer. Isto funciona a nível profundo inconsciente, envolvendo assim o público através do sistema visual (recebendo de si essa informação simbólica que preenche tudo o que está a comunicar).
Dica 6: Preferências de Aprendizagem.
Tal como foi mencionado acima, existem pessoas visuais, auditivos e cinestésicos. Certifique-se de comunicar a sua apresentação não apenas através da fala, mostre-se imagens ou objetos (recursos visuais), e sempre que possível, permita que as pessoas toquem ou façam uma atividade (dependendo do tempo que dispõe).
Dica 7: Foco no “como” o seu discurso inspirará, e não em “o que” irei dizer.
Muitos apresentadores ou palestrantes quando falam em público concentram-se mais no conteúdo do que desejam transmitir, em vez de, como é que as pessoas recebem informações. Construa o seu discurso sobretudo com base nas formas de aprender, além do que quer transmitir, pois desta forma criará mais impacto. Além disto, dentro dos metaprogramas (programas psicológicos que sintetizam a forma como olhamos a realidade, ou as nossas preferências), existem pessoas mais focadas em informações globais e outras em informações específicas, ou seja, tenha presente que a sua tendência poderá ser falar bastante, e saiba que é também fundamental sintetizar o assunto.
Dica 8: Usar termos genéricos.
Ao utilizar termos genéricos será mais fácil chegar a maioria da audiência, deixando que cada um dê significado aquilo que está a receber. Por exemplo, todos podemos concordar que queremos melhorar a “educação”, queremos ter “emoção”, “sucesso” e “motivação”. Facilite a sua mensagem. Dentro desta ideia, na programação neurolinguística, encontramos o Modelo Milton – Nominalização, uma ferramenta fundamental quando o objetivo passa por falar em público.
Dica 9: Usar termos específicos
Naturalmente que não é conveniente usar somente termos genéricos, pois como são tão vagos e ambíguos, poderá condicionar o cérebro a um estado de transe e não a aprendizagem. Também é necessário que o público esteja conscientemente presente e faça o inconsciente consciente. Portanto, alguns detalhes são essenciais. Quem especificamente? O que especificamente? Como especificamente? Estas são excelentes perguntas a fazer. Sempre que for necessário utilize linguagem mais concreta para especificar qualquer assunto ou tema. Estes são conceitos de uma ferramenta chamada de Metamodelo (o primeiro modelo a surgir, no inicio da PNL), que consiste em procurar clarificar o significado de algo que foi generalizado, distorcido ou omitido na interpretação do ouvinte.
Dica 10: Gerar estados
Sempre que comunicamos estamos sempre a evocar sentimentos ou emoções. É importante estar consciente disto e qual as emoções que quer despertar nos outros. Um dos melhores estados emocionais para iniciar uma apresentação ou qualquer discurso público é despertar a “curiosidade”, sendo este estado capaz de envolver a pessoa para querer aprender mais sobre o que irá acontecer. Assim podemos fazer isto através dos vetores que podem provocar impacto na audiência, como o rapport, a fisiologia, a tonalidade (com variações) e a linguagem.
É fundamentar alinhar o conteúdo com o objetivo ou a mensagem emocional que quer deixar na mente dos seus ouvintes. Seja dinâmico e criativo, flexibilizando formas de apresentação para que consiga transmitir a sua mensagem de forma a que seja interpretada de diferentes formas, pois no público existem diversos tipos de pessoas com preferências diferentes e o objetivo é de facto conseguir chegar ao maior número de pessoas possíveis.
Pelo facto de estar a ler este artigo até este momento, é porque para si é importante melhorar a sua forma de comunicar com vários públicos – então deixo-vos a palavra chave: flexibilidade.
Faça um curso de PNL e aprenda ainda mais sobre os modelos e ferramentas que a esta fantástica metodologia poderá oferecer.
Sucesso em suas apresentações!
Miguel Ferreira